30 de nov. de 2012

Os Reis de Dogtown (Lords Of Dogtown, 2005)

   Sabem quando um filme acaba e no final desse filme você deseja apenas falar um palavrão, digo, um palavrão bom? É o que aconteceu pra mim com o final de Os Reis de Dogtown.
   Eu não sou muito antenada em esportes, principalmente skate, sobre o qual eu não conheço nada. Eu sou tão desinformada sobre o assunto que nem sabia que Os Reis de Dogtown era um filme biográfico. 
   Os Reis de Dogtown retratando muito bem os 70's, conta a história concreta de alguns amigos, que criaram um estilo diferente de andar de skate.
   Vou falar um pouco aqui sobre cada personagem, eu acho digno, gostei muito de todos, pois todos tinham sua única personalidade, um foco maior.
   Tony Alva (Victor Rasuk) inicialmente só quer a aprovação do pai, mas ele passa por um tipo de evolução, depois de uma certa parte do filme, suas ambições se tornam maiores e Alva tem mais o desejo de ser rico e famoso.
   Jay (Emile Hirsch) é um daqueles personagens sem objetivos, na verdade ele tinha um, que era pagar o aluguel da casa da mãe.
   Stacy Peralta (John Robinson) é mostrado como um cara certinho, ele era o único que trabalhava no grupo, por isso foi excluído da primeira formação, mas depois do show em um evento finalmente colocaram ele dentro do Z-Boys.
   Nós temos nada mais, nada menos, representando o empresário, criador dos Zephyr Team, o incrível Heath Ledger, que não deveu em nada atuando como um bebum fracassado.
   Uma coisa bem legal desse filme é que ele fala sobre a amizade entre os integrantes do grupo, mesmo mudando de equipe, eles nunca deixaram a amizade para trás. Eu achei o final muito legal por essa questão mesmo de amizade, vocês vão entender quando assistirem.
   Jogada de mestre mesmo, que para mim arrebentou tudo, foram as jogadas de câmera. Eu achei genial aquelas filmagens das partes do skate, parecia um simulador, me deu até vontade de aprender a andar de skate de tão maneiras que foram aquelas cenas.
   A trilha sonora é muito foda, escolheram muito bem as músicas para representar a época.
   Eu considero como único fora que esse filme deu foi dar mais destaque para a irmã rodada do Tony Alva do que para a Peggy Oki, que para quem não sabe, foi a primeira skatista mulher e também a única do grupo.
   Outra coisa que não entendo é a maneira que uma diretora que fez um filme desse calibre, foi dirigir uma porcaria cinematográfica como Crepúsculo três anos depois, nada contra quem gosta, mas é um filme terrível. Catherine Hardwicke decaiu muito de qualidade desses anos pra cá, não confio nela desde Aos Treze, que eu também odiei.
   Enfim, quem é que quer lembrar de filmes ruins, enquanto está falando de Os Reis de Dogtown? Eu não vou precisar de mais nada, só recomendar. Eu recomendo Os Reis de Dogtown para todo mundo, você nem precisa gostar de skate pra curtir, o próprio filme já vai te fazer ter uma visão diferente sobre o mundo do skate, incrível!

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