Sabem quando um filme acaba e no final desse filme você deseja apenas falar um palavrão, digo, um palavrão bom? É o que aconteceu pra mim com o final de Os Reis de Dogtown.
Eu não sou muito antenada em esportes, principalmente skate, sobre o qual eu não conheço nada. Eu sou tão desinformada sobre o assunto que nem sabia que Os Reis de Dogtown era um filme biográfico.
Os Reis de Dogtown retratando muito bem os 70's, conta a história concreta de alguns amigos, que criaram um estilo diferente de andar de skate.
Vou falar um pouco aqui sobre cada personagem, eu acho digno, gostei muito de todos, pois todos tinham sua única personalidade, um foco maior.
Tony Alva (Victor Rasuk) inicialmente só quer a aprovação do pai, mas ele passa por um tipo de evolução, depois de uma certa parte do filme, suas ambições se tornam maiores e Alva tem mais o desejo de ser rico e famoso.
Jay (Emile Hirsch) é um daqueles personagens sem objetivos, na verdade ele tinha um, que era pagar o aluguel da casa da mãe.
Stacy Peralta (John Robinson) é mostrado como um cara certinho, ele era o único que trabalhava no grupo, por isso foi excluído da primeira formação, mas depois do show em um evento finalmente colocaram ele dentro do Z-Boys.
Nós temos nada mais, nada menos, representando o empresário, criador dos Zephyr Team, o incrível Heath Ledger, que não deveu em nada atuando como um bebum fracassado.
Uma coisa bem legal desse filme é que ele fala sobre a amizade entre os integrantes do grupo, mesmo mudando de equipe, eles nunca deixaram a amizade para trás. Eu achei o final muito legal por essa questão mesmo de amizade, vocês vão entender quando assistirem.
Jogada de mestre mesmo, que para mim arrebentou tudo, foram as jogadas de câmera. Eu achei genial aquelas filmagens das partes do skate, parecia um simulador, me deu até vontade de aprender a andar de skate de tão maneiras que foram aquelas cenas.
A trilha sonora é muito foda, escolheram muito bem as músicas para representar a época.
Eu considero como único fora que esse filme deu foi dar mais destaque para a irmã rodada do Tony Alva do que para a Peggy Oki, que para quem não sabe, foi a primeira skatista mulher e também a única do grupo.
Outra coisa que não entendo é a maneira que uma diretora que fez um filme desse calibre, foi dirigir uma porcaria cinematográfica como Crepúsculo três anos depois, nada contra quem gosta, mas é um filme terrível. Catherine Hardwicke decaiu muito de qualidade desses anos pra cá, não confio nela desde Aos Treze, que eu também odiei.
Enfim, quem é que quer lembrar de filmes ruins, enquanto está falando de Os Reis de Dogtown? Eu não vou precisar de mais nada, só recomendar. Eu recomendo Os Reis de Dogtown para todo mundo, você nem precisa gostar de skate pra curtir, o próprio filme já vai te fazer ter uma visão diferente sobre o mundo do skate, incrível!
Eu passei aqui hoje para informar vocês que finalmente temos novas atrações no blog, agora, além das resenhas, temos também listas e biografias.
Não há nada melhor do que começar um lançamento com lançamentos, então nossa primeira lista são de filmes que ainda não lançaram, mas que eu estou louca para ver.
Como os filmes não lançaram, eu pretendo falar minha expectativa sobre cada um individualmente, falando sobre o elenco, direção e sobre as coisas que me chamaram a atenção para querer assistir o filme.
10º Les Misérables
Os Miseráveis ficou nessa posição, porque dos filmes dessa lista é um que eu não faço questão de ver desesperadamente. Eu não vou mentir, tenho minha razão para querer assistir esse filme e essa razão se chama Helena Bonham Carter.
Eu como uma boa cinéfila também quero aproveitar todo resto, eu espero desse filme coisas grandes, pelo trailer nós podemos esperar músicas fortes, trama emocionante e uma bela fotografia.
Os Miseráveis reúne um elenco de ponta, com a presença de Anne Hathaway, Hugh Jackman, Amanda Seyfried, Russell Crowe e Sacha Baron Cohen.
Eu cheguei nesse filme pensando ser um filme sobre a família Manson, mas na verdade é um filme japonês com uma premissa super interessante.
Não tem nenhum ator que eu conheço, mas me interessei muito pelo trailer e sinopse, previ um filme criativo cheio de críticas sociais, misturando drama e comédia.
O filme já estrou no Japão em 14 de julho de 2012, eu não sei se vai chegar ao Brasil, mas se não chegar, espero que pelo menos algum site de legendas tenha boa fé em legendar, porque esse filme parece ser incrível.
Leandra você é louca pra confiar no Rob Zombie? Me julgue a vontade, mas eu adoro essas maluquices dirigidas pelo Zombie, adorei A Casa dos 1000 Corpos e mais do que isso, amei Rejeitados Pelo Diabo.
O show de bizarrices mostradas no trailer me conquistaram, esse filme promete ser um filme de terror daqueles.
No elenco temos Sheri Moon Zombie, esposa de Rob Zombie e musa inspiradora presente na maioria dos filmes dele, Lisa Marie, ex-mulher do Tim Burton, que foi trocada pela Helena (e que parou de fazer filmes depois de Planeta dos Macacos) e Ernest Thomas, eterno Sr. Omar da série Todo Mundo Odeia O Chris.
Nem sei como esse chegou na minha vida de cinéfila, mas amei aquela capa, aquele trailer, aquela mistureba danada, aquelas lutas no melhor estilo da China, vai ser perfeito!
Acho que vai ser uma mistureba maluca, uma mistureba muito boa, que promete dar muito certo. Pelo trailer dá pra ver muita coisa além de lutas entre samurais, parece que vai envolver muita violência, coisas místicas e até Rap, eu realmente preciso ver isso!
No elenco de The Man With The Iron Fists temos Russell Crowe, Jamie Chung, Lucy Liu e na produção o excêntrico conhecido Quentin Tarantino.
Para amenizar essa lista um tanto pesada finalmente quero assistir um filme que eu acho que vai ser mais light por conta de ser dos estúdios Disney.
Aqui mais do que um bom elenco, tenho duas razões para querer assistir esse filme, meus atores favoritos, Johnny Depp e Helena Bonham Carter pela primeira vez longe de um filme do Tim.
Não posso me esquecer também de Gore Verbinski na direção e de Armie Hammer como protagonista, para promessas, esse filme parece que vai realmente pagar as dívidas.
Only God Forgives é o atrasadinhos da lista, não tem nem trailer ainda, mas mesmo assim estou doida pra ver.
Only God Forgives já é a segunda parceria ente o diretor Nicholas Winding e Ryan Gosling depois de Drive.
Eu sou suspeita a falar, adoro o Ryan Gosling, ele é um dos melhores atores dessa geração, pelas fotos e pela sinopse parece que o personagem que ele vai interpretar vai ser tão merecido para um ator ao nível do Gosling.
O gênero ainda é um mistério, pela sinopse parece que vai ser um daqueles filmes de vingança inesquecíveis.
Estava demorando para aparecer um filme indiano nessa lista. É claro que tem um filme indiano que eu quero muito ver.
Eu me interessei muito pela sinopse, parece que esse filme vai ser ótimo, é difícil chamarem o Aamir Khan para um filme ruim.
Filmes como esse mostram que o cinema indiano está no mesmo patamar de Hollywood, esse trailer foi arrasante e esse filme é um dos que eu preciso assistir desesperadamente.
Aamir Khan é o cara, nunca me decepciono com um filme dele, além disso ele é um dos atores que mais nos leva a conhecer Bollywood por ser também ótimo em divulgar seus filmes.
Parece que esse filme já lançou lá na Índia, acho que também não vai ser lançado no Brasil, mas vou fazer questão de esperar.
Confessions Of Murder primeiro me chamou atenção por ter o Park Shi Hoo no elenco. Eu adoro o Park Shi Hoo, ele não é muito conhecido por filmes, ele trabalha mais em dramas para televisão. A sensação de ver Park Shi Hoo nesse filme no papel de um assassino é incrível, eu só vi ele como mocinho, papéis diferentes são desafios para os atores, eu realmente gosto muito quando um ator que eu realmente gosto faz um papel diferente, aposto que Park Shi Hoo vai fazer isso com maestria, ele é ótimo!
A segunda coisa que me fez querer ver é a coisa dos assassinatos. Quem não ama um filme de perseguição entre polícia e assassino?
Eu não achei a página do filme no Filmow, não sei como resumir, mas acho que é basicamente um homem que escreve um livro contando todos os seus crimes, após escrever esse livro ele começa a ser perseguido por um perseverante detetive.
O poster e o trailer também são animadores, espero muitas reviravoltas, mistérios e muita ação.
2º The Iceman
The Iceman é baseado na história real de um dos maiores assassinos da história, Richard Kuklinski, que matou mais de 2.000 pessoas.
Adivinhem quem temos no papel principal do filme? Sim, sim, um dos atores mais incríveis para interpretar psicopatas, Michael Shannon.
Temos também no elenco a diva Winona Ryder no papel de esposa do assassino e Chris Evans. Eu ainda não assisti um filme pelo qual Chris Evans foi desafiado, no papel em The Iceman ele está irreconhecível parece que esse papel vai ser um passo para vê-lo como um ator mais sério.
Eu amei esse trailer, muito sangue, muitas mortes, muitos tiros, não vejo mesmo a hora de lançar, vai ser com certeza um dos filmes do ano.
Pense em um filme perfeito, com um diretor perfeito, com um trailer perfeito, com um elenco perfeito, com um tema perfeito, Segredos de Sangue com certeza é esse filme.
Eu pensei que não ia dar certo Chan Wook Park em Hollywood, mas aí ele me deixa com cara amassada sendo um daqueles diretores obrigatórios de se acompanhar até na China.
No elenco nós temos duas atrizes excelentes, Nicole Kidman e Mia Wasikowska, tem como isso ser ruim?
A trama parece ser ótima, adultério, vingança, além de me lembrar um pouco a história da Branca de Neve, com uma visão mais vingativa. O filme que já era prioridade depois desse trailer se tornou obrigação.
Vocês lembram da resenha sobre o filme Precisamos Falar Sobre Kevin? Então, eu estou aqui hoje para falar de um filme parecido.
Meu Filho, Olha O Que Fizeste é um filme baseado em uma história real, que gira em torno de um cara maluco que apunhalou a mãe até a morte com uma espada, logo depois o crime, ele fez a polícia ficar igual trouxa tentando prendê-lo em frente de casa. Seria mais simples se fosse dessa maneira, mas ainda temos um amigo e a noiva do protagonista Brad, os dois contam a história ao detetive por suas próprias perspectivas nos levando a identificarem motivos para Brad ter matado sua mãe que tanto amava, entre outras coisas importantes para justificar seu comportamento.
Já que eu citei Precisamos Falar Sobre Kevin, vou ter que dar algumas explicações. Os dois filmes não são parecidos no enredo, mas os dois falam sobre a mesma coisa, psicopatia. Kevin e Brad são o tipo de personagem que você olha e logo sabe que eles não são normais. Ambos nasceram com a psicopatia, eu ainda tento encontrar causa para as coisas que Kevin fez, talvez ele estivesse totalmente maluco como Brad, que usou uma estória fictícia para basear seu crime.
O clima dos dois filmes citados também são parecidos e ambos possuem a mesma narrativa. Meu Filho, Olha O Que Fizeste também é dividido em passado e presente, mas vale lembrar que a parte passada é contada pelo ponto de vista da noiva e do amigo de Brad.
Se tratando sobre um filme sobre psicopatia o filme é incrível. Eu acho que só se perdeu um pouco no ritmo, tinha partes que o filme se tornava lento e entediante, mas consegui aguentar até uma melhora significativa.
Eu sou suspeita a falar, estou casa vez mais apaixonada pelo Michael Shannon, ele tem aquela cara sexy de psicopata maluco e eu não resisto. A atuação do Michael Shannon como Brad está maravilhosa, ele é realmente incrível.
Temos também a pequena ajuda da diva Chloë Sevigny no papel de Ingrid, noiva de Brad.
A fotografia é linda, outra semelhança com Precisamos Falar Sobre Kevin, nesse filme também temos cenas marcantes, quando Brad sente o tempo parar podemos lembrar de algumas cenas anteriores que mais se parecem com fotos.
Trilha sonora também é ótima, têm várias músicas mexicanas, árabes e na trilha instrumental também tem alguns toques que imitam flamingos, você vai entender quando assistir.
Recomendo para quem gosta de filmes malucos, acho que não vai agradar pessoas convencionais. Enfim, recomendo também para quem estuda psicologia, é interessante ver essas diversas transformações psicológicas até o ápice da loucura.
Alguns dias atrás eu estava passando lá pelo Clube dos Cinéfilos no Facebook e me deparei com uma indicação de filme de terror. Eu me interessei justamente por ser difícil de indicar um filme de terror, ninguém costuma indicar filmes de terror atuais, porque atualmente a indústria do gênero está fraca, poucas vezes encontramos um filme de terror realmente original, então como foi uma indicação, decidi dar uma chance.
A estória do filme é bem simples, se passa em um metrô, onde um grupo de pessoas aleatórias são atacadas por fanáticos religiosos malucos.
Eu gostei desse filme já nos primeiros minutos por não ter muita enrolação, não tem um teatrinho idiota antes das coisas estranhas começarem a acontecer.
A primeira coisa que me chamou atenção foram os personagens, nos filmes de terror normais sempre tem uma jumenta que só sabe gritar, um cara metido a gostoso sabe tudo e uma mocinha pra lá de sem graça que acaba se tornando a heroína no final, mas nesse filme os personagens são diferentes, os personagens do filme retratam pessoas comuns, que um belo dia pegam o metrô para ir para casa e de repente se deparam com o verdadeiro apocalipse.
O clima de suspense prevalece o filme inteiro, todo tempo era perigoso. Poucas vezes eu encontrei filmes que me deixaram com vontade de torcer pelos personagens e evitar uma tragédia apenas dizendo: "Corre, corre, corre!!!"
Depois de um curto tempo de filme descobrimos que a razão de toda essa perseguição é o fim do mundo e que toda a nação só pode ser salva com a morte, então a ideia desses religiosos malucos é simplesmente matar todas as pessoas normais e logo depois, matarem seus próprios irmãos da irmandade e matarem também a si mesmo.
Considero esse como um dos filmes sobre trilhos mais criativos que já assisti. Já assisti outros filmes de perseguição, mas esse tem toda uma razão envolvida, um roteiro bacana, um suspense sobrenatural, convincentes efeitos especiais e personagens não insuportáveis.
Algumas atuações são bem toscas, mas não posso exigir toda essa perfeição. Fim da Linha se propôs e conseguiu ser um ótimo terror independente, além de ser um bom filme, também foi original nessa proposta e isso compensa a falta de atuação dos atores.
Eu confesso que só assisti a esse filme pela diva Helena Bonham Carter, mas acabei gostando bastante e vim comentar ele aqui para vocês.
Sixty Six fala basicamente sobre um garoto judeu, que está super animado por seu Bar Mitzvá, cerimônia judaica para a passagem de um jovem para um verdadeiro homem, mas nem tudo sai como esperado pelo jovem, quando sua família vai à falência e pior ainda quando ele descobre que o dia da cerimônia é o mesmo dia que o final da Copa do Mundo de 1966.
Comecei a assistir esse filme sem saber sobre o que se tratava. Eu tinha uma percepção já pela capa dele, mas assisti meio que um impulso do tipo: "Eu nunca assisti esse filme com a Helena, então acho que vou ver."
Assisti o filme todo com uma sensação de Wes Anderson, me lembrou muito o mais recente Moonrise Kingdom pelas cores leves e toda a simplicidade do roteiro.
A Bola da Vez é um filme bem simples, não tem personagens marcantes, mas é um filme doce, muito divertido para passar o tempo em um domingo ensolarado.
As atuações são o ponto forte, eu gostei bastante da atuação de todos os atores, não posso deixar de dar destaque para a Helena, eu assisti por causa dela e não me arrependi em nada, estava perfeita como sempre.
O final também é muito bom, é difícil eu ficar feliz com finais, mas achei que esse filme foi todo completinho.
A estória é bem simples, mas não deixa de ser envolvente, eu até torci para que a Inglaterra perdesse a Copa do Mundo só por causa do Bar Mitzvá do Bernie.
Não tenho muito o que falar, mas para vocês que estão procurando um filme morno com um pouco de comédia, Sixty Six é o filme certo.
A Bola da Vez vai passar novamente hoje 19/11/2012 às 18h no canal pago de televisão Glitz.
Prometo que esse é o ultimo filme romântico de hoje, eu só queria comentar mais esse por que é uma fofura de filme, eu não pensei que ia gostar tanto.
A diferença de First Kiss para outros filmes de comédia romântica é que esse filme é tailandês, eu nunca assisti um filme tailandês fora do gênero terror, então esse filme meio que foi uma surpresa.
A trama não é muito diferente de outros filmes do gênero, esse filme também é clichês, mas se você está querendo ver um filme de comédia romântica para se surpreender pode mudar de gênero.
First Kiss trata sobre o assunto de relacionamento entre uma mulher mais velha e um homem mais jovem. Sa é uma personagem que esperou toda vida por seu primeiro amor, ela só não esperava acidentalmente beijar um adolescente de ensino médio no ônibus e também não esperava que esse adolescente ia se apaixonar por ela fazendo de tudo para conquistá-la.
Bass é um garoto muito fofo que conhece a nossa heroína protagonista e começa a correr atrás dela por todos os cantos, ele acaba desenvolvendo uma amizade grande por ela e logo depois começa a se apaixonar.
Eu disse que o enredo seria clichê, mas eu tenho que dizer que amei esse filme, não dei nem a mínima para os clichês de tanta fofura.
Sa é uma daquelas mulheres sonhadoras, eu confesso que achei exagerado e infantil uma mulher daquela idade ainda esperar por seu primeiro amor lá do colégio. Eu pensei que ela iria recusar Bass, mas acabei me surpreendendo da facilidade que ela aceitou o pedido de namoro.
Bass é um daqueles jovens que só pensam em coisas que não vão dar um futuro, First Kiss fala muito bem dessa questão, Sa fica preocupada com o tipo de futuro que ela teria com um cara onze anos mais novo que ela.
Sa também tem amigos hilários, eles mesmo colocando ideias malucas na cabeça dela quebraram o gelo do filme. Eu dei até algumas risadinhas com eles.
As cores do filme também são notáveis, colocaram cores tão vivas que aumentam a felicidade de qualquer pessoa.
A única coisa que deveu muito foi nos beijos, eles nem chegavam a tocar os lábios direito, eu esperava que pelo menos no final tivessem aqueles beijos incríveis, mas já vou destruindo algumas esperanças, pois só teve aqueles beijinhos decepcionantes.
Eu estranhei muito o idioma no começo, mas depois comecei a me acostumar com o idioma e com as vozes esquisitas dos atores. First Kiss é um filme tão leve, gostoso de assistir e o tempo passou voando. Eu confesso que também chorei algumas pitanguinhas com o final.
Leandra mais um filme de romance? Calma, ainda tem mais um daqui a pouco. MUAHAHAHA
Romance não é um dos meus gêneros favoritos, mas ontem eu estava doidinha e acabei assistindo três filmes românticos um atrás do outro, confesso que chorei com dois e um desses dois foi Um Dia.
Eu percebi ontem, no meu dia de cinema romântico, que nenhum dos três filmes que assisti foi realmente inovador. Percebi também que sou uma grande conhecedora do cinema romântico para prever os acontecimentos. Não precisa realmente ser um gênio, romances são incrivelmente previsíveis, não reclamo disso e até gosto, sou total manteiga derretida mesmo sabendo o que vai acontecer no final, choro do mesmo jeito.
Dexter e Emma são o casalzinho do momento, eles se conhecem no início no filme na formatura da escola, depois de uma experiencia embaraçosa decidem ficar apenas na amizade, começam a depender um do outro para viver, mantém quase a vida toda em contato, ambos começam a encontrar outras pessoas, mas eles também sabem de deus sentimentos especiais de um para o outro e uma hora o casal obviamente fica junto. Eu peço desculpas pelo spoiler, mas não é realmente um spoiler já que todos sabem que uma hora isso tem que acontecer.
Gostei desse filme por causa do lado mais realista, o casal encontra outras pessoas, não ficam apenas remoendo o primeiro amor por anos e anos, eles também ficam junto várias vezes, mas muitas vezes desviam seus sentimentos.
A ordem cronológica também é muito interessante, mostra a amizade de Dexter e Emma desde 1988, ano em que eles se conheceram até o presente 2012.
A mensagem que o filme deixa também é maravilhosa: "Não deixe para fazer amanha o que você pode fazer hoje".
Confesso que acabei chorando no final, não foi uma coisa imprevisível para mim, na verdade eu já esperava que acabasse daquela maneira, mas do mesmo jeito me abalou. É claro que foram apenas algumas lagriminhas, não derramei um balde de água, mas achei uma coisa bem balanceada, não esperava mesmo chorar muito, depende muito da pessoa.
Temos nesse filme também ótimas atuações de Jim Sturgess e Anne Hathaway, que não deixam nem um pouco a desejar.
A única coisa que eu não gostei muito foi a previsibilidade, não foi mesmo um filme surpreendente, não teve muitas reviravoltas, mas a lição de vida que passa é realmente bonita.
Eu recomendo Um Dia para todos aqueles que querem assistir um filme leve, bonito e que querem chorar um pouco nesse final de semana.
* Eu achei um pouco ridícula aquela profissão que arrumara para o Dexter, não achei muito realista, mas vai saber o que passa na cabeça do cara que criou a estória, ele provavelmente pensou no estilo americano de vida para criar o personagem.
Mulheres, imaginem um lugar perfeito, um lugar onde podemos tomar café da manhã, conversar com nossas amigas, se sentirmos felizes, realizadas e ainda por cima, não sermos discriminadas por termos um pretendente pobre. Eu estou falando da Tiffany's, o lugar perfeito para nós mulheres nos aliviarmos das tristezas da vida.
Tiffany's pode estar no título, mas não é realmente a estrela brilhante do filme, tanto que os protagonistas nem se encontram na Tiffany's.
Eu sempre fui uma idiota total a respeito desse filme, sempre pensei que Bonequinha de Luxo e Breakfast At Tiffany's fossem dois filmes diferentes, eu só fui descobrir ontem que ambos eram o mesmo filme.
Quem se importa com meus erros idiotas? O que realmente importa agora é a linda da Audrey Hepburn e seu galã pobretão dos 60's.
Bonequinha de Luxo gira em torno da nossa it girl da época, Holly Golightly, uma piriguete da época, que não está nem aí para compromisso sério e que só pensa em ganhar dinheiro.
Você deve estar se perguntando a razão de piriguete, não é? Hoje ser piriguete pode levantar os maus olhos das pessoas, mas vendo essa personagem da Audrey, penso que ser piriguete na época era uma coisa que realmente chamava atenção sem ser vulgar. Audrey e toda a esquipe do figurino fizeram um trabalho fantástico, não é só ir lá e colocar uma roupa extravagante na personagem, não adiantaria nada se fosse uma atriz sem graça. Audrey é uma mulher graciosa, ela consegue com muita classe conquistar a todos com sua simpatia e versatilidade.
Nosso galã pobretão é Paul Varjak, um escritor desempregado e novo vizinho de Holly, que acaba se apaixonando pela mesma.
Dá pra saber o que vem depois, você sabe, acontece a clássica história menino conhece menina, menino tenta conquistar o coração da menina e ela não dando a mínima pra ele. É clichê? É, mas considerando a época em que o filme foi feito, provavelmente não existiam muitos filmes assim antes, tanto que esse pode ser a inspiração para os filmes modernos de comédia romântica.
Fiquei sabendo que o papel principal seria oferecido para Marilyn Monroe, mas que ela não aceitou por causa de sua reputação já que Holly era uma verdadeira prostituta no visão de todos. A época era tão conservadora, que assistindo o filme atualmente, eu não estou considerando Holly como uma prostitua, mas sim como uma acompanhante, não parece uma coisa tão impura. A atitude da Audrey interpretar o papel e encarar como um desafio foi uma coisa tão nobre, eu acho que os atores precisam de desafios para crescerem em suas profissões e Audrey foi uma mulher incrível em encarar esse desafio.
Eu adorei assistir esse filme nesse feriadão, Bonequinha de Luxo é um filme tão doce, natural e tão adorável, ele mostra a visão mais pura de uma mulher independente se apaixonando por um cara de personalidade oposta, mas ao mesmo tempo tão semelhante.
Apesar de não gostar muito daquela personalidade possessiva do escritor gostei mesmo do romance dos dois.
A trilha sonora, elenco, roteiro, figurino foram tão bem trabalhados, eu adorei cada detalhe da produção, não dá nem pra perceber que o filme é tão antigo. Eu com toda certeza não posso deixar de recomendar.
Breakfast At Tiffany's foi indicado e venceu em quatro categorias do Emmy, indicado também em cinco categorias do Oscar, vencendo duas e também indicado em duas categorias ao Globo de Ouro.
Para terminar bem a postagem, eu deixo abaixo o vídeo da parte do filme em que a encantadora Audrey Hepburn canta Moon River:
Eu andava procurando muito no passado esses casos curiosos e uma vez me deparei com uma história um tanto interessante.
Dizem as lendas virtuais que Paul McCartney da mundialmente famosa banda The Beatles estava morto. Para suprir as faltas de McCartney, os amigos colocaram no lugar um sósia chamado Billy Shears. Alguém tem dúvida de que essa teoria conspiratória seja real? Tobias não tinha dúvidas.
Paul Is Dead é um filme alemão feito para televisão que trata desse mesmo assunto. A trama é centrada na vida de um jovem fã dos Beatles. Até um dia ele tinha uma vida normal, mas após saber sobre a suposta morte de um dos integrantes da banda, Tobias começa a procurar pistas sobre o mistério. Após ver um carro com a mesma placa do carro mostrado na capa de Abbey Road, ele tem ainda mais vontade de encontrar a verdade para provar aos amigos de que está realmente certo.
Como eu disse acima o filme foi feito para televisão. Sabem qual é a melhor coisa nos filmes feitos para a televisão? Filmes de televisão deixam algumas pontinhas soltas e isso consegue até ajudar de algum modo na nossa própria concepção dos fatos.
Tobias é mostrado como uma criança alegre e imaginativa, ele realmente acreditava na morte de Paul McCartney.
Podemos ver também outros fatos paralelos, além da morte de Paul o filme também nos mostra um pouco a relação de Tobias com seu irmão e outras coisas não tão importantes, como a paixonite de seu amigo pela namorada do irmão de Tobias.
Não só foram necessários falas, mas também argumentos para mostrar que Paul realmente foi morto há muito tempo de existência. Paul Is Dead coloca certas provas contundentes no roteiro, não são provas muito atuais, mas para quem não conhece a teoria pode ser uma coisa bem interessante.
A maioria das músicas da trilha sonora são dos Beatles, mas ainda sim é uma trilha muito boa para o filme.
Eu recomendo esse filme para todos os que gostam de teorias conspiratórias, filmes feitos para televisão e obviamente para os fãs de The Beatles.
Você pode baixar o filme aqui e para saber mais coisas sobre a suposta morte de Paul McCartney eu recomendo que leiam aqui e aqui.
Quem diria que um maníaco psicopata de um ano se tornaria um dos maiores heróis sete anos depois? Todo Pokemon evolui, meus amigos. A gordinha emagreceu, a feia ficou bonita e advinha onde parou o Bateman? Sim, ele se tornou Batman!
Christian Bale interpreta em Psicopata Americano um executivo de sucesso, que também "trabalha" como assassino nas horas vagas. Patrick Bateman é constantemente impulsionado por sua inveja pelos que possuem mais do que ele. Após receber um cartão de visita melhor do que o dele, Bateman cria uma sisma de vingança que aumenta ainda mais suas atividades homicidas, tornando-se um perigoso e violento psicopata.
Psicopata Americano é uma adaptação de um polêmico livro de mesmo nome escrito pelo escritor Bret Easton Ellis.
Eu fui assistir esse filme após ler uma entrevista do escritor Chuck Palahniuk, não poderia ser ruim se Chuck Palahniuk recomendou, certo? Errado!
Psicopata Americano é um daqueles filme mornos e melancólicos, como Taxi Driver, por exemplo. Eu me senti exatamente como se estivesse vendo Taxi Driver, entediada pra caramba.
American Psyco tem suas coisas para pensar. Bateman é a forma da inveja, nele podemos nos enxergar, nós pensamos em coisas, mas existe uma grande distinção de pensar e fazer.
O humor negro do filme é uma das poucas coisas coerentes, chega a ser engraçado. A cena em que ele mata a mulher com a serra elétrica é uma coisa bizarra, realmente vale a pena só por essa cena.
Patrick é o melhor tipo de maníaco psicopata, penso eu que ele salvou esse filme. Christian Bale é um excelente ator, ele nunca me decepcionou.
Eu vou ser sincera, tentando não prolongar meu comentário, não salvo muita coisa em Psicopata Americano, o máximo que dá pra tirar são as críticas a sociedade e a nós mesmos, Christian Bale e a trilha sonora.
Não se engane se alguém comparar esse filme a Clube da Luta, pois de Clube da Luta não tem nada. Você pode achar semelhanças no roteiro, mas em geral Psicopata Americano é um filme bastante clássico.
A legenda que eu baixei foi uma das mais porcas que eu já encontrei pela internet, não consegui compreender muita coisa sobre o filme, por isso, provavelmente, eu não consegui prolongar muito essa postagem.
Eu, mesmo não tendo gostado tanto, recomendo que assistam. Nós fazemos parte de uma sociedade que merece ser criticada, o filme critica a sociedade de ontem e do presente em que vivemos, inveja, consumismo e a falta de alguma coisa importante em nossas vidas, momentos de preenchermos esse vazio. Patrick tinha uma forma de preencher seu vazio, mas tudo não era nem metade do que parecia ser.